Seu time paga por toda escolha de tecnologia que você faz

Fotografia de capa por Ries Bosch, tirado por uma Nikon D5600

Galera umas das lições mais importantes que tive na minha carreira é saber nivelar complexidade instrumental de complexidade inerente.

Complexidade instrumental = Linguagens/bibliotecas/frameworks que você coloca no projeto

Complexidade inerente = É a complexidade do projeto em si

Ex:

Complexidade instrumental = Node.js, Typescript, ReactQuery, Zod..

Complexidade inerente = Aplicação de apostas online, sistema de controle de estoque

Quando criamos um produto precisamos nivelar essas duas, caso contrário o que acontece é

Complexidade instrumental > inerente = over engineering

Complexidade inerente > instrumental = reinventar a roda

As vezes colocar ReactQuery no projeto vai mais atrapalhar do que ajudar.

Tá, mas como acho o ponto de equilíbrio?

Aí entra um movimento chamado boringtechnology.club, que funciona basicamente assim:

No lado esquerdo temos problemas do nosso negócio e do lado direito temos as tecnologias que pode ou não nos ajudar a resolver os nossos problemas.

O objetivo é tentar conectar os círculos para resolver o problema (escolha da tech).

A cada escolha, vem também um benefício e um custo de manutenção, ou seja, se você for resolver outro problema e precisar de outra tecnologia, a equipe paga pelo custo de manutenção.

Se você tem 1 benefício para 1 custo, logo eles se anulam, agora se você tem mais de um benefício para um mesmo custo, a escolha da tecnologia se paga.

Nesse caso, 1 tecnologia resolve 2 problemas com o mesmo custo 🔥

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